Como se prevene a explosão de vidro nos dias de tufão

        Quando o tufão chega, o vidro da janela é o mais vulnerável a danos em casa. Para descobrir como evitar a explosão do vidro por causa do vento, precisamos de saber quais são as características básicas do vidro. O que chamamos de vidro é uma mistura de partículas como dióxido de silício, óxido de sódio, etc. A vantagem desta mistura é a translucidez, mas a sua desvantagem é que a combinação das moléculas é irregular, fazendo com que o vidro é duro, mas falta a resistência, dificilmente curvado, mas facilmente quebrado. Por isso, para manter o vidro intacto, é preciso reforçar a tensão no interior da molécula, a partir do lado exterior da molécula do vidro, para que a ligação entre as moléculas não se rompa facilmente.

        A maneira mais fácil para o referido efeito, do exterior para o interior, é colocar uma fita adesiva no vidro. A fita adesiva é um tipo de polímero orgânico com uma forte tracção intermolecular. Ao contrário do vidro, a sua característica é menos dura, mas resistente, dificilmente quebrada, mas facilmente dobrada. Com fita adesiva na face do vidro, durante a passagem de tufão, sentimo-nos mais seguros intuitivamente, uma vez que o vidro se permanece colado ao adesivo mesmo seja partido. De facto, o vidro torna-se realmente muito mais resistente, porque há mais uma forte tracção resultante da fita adesiva.

        Então, qual é a forma mais efectiva para colocar a fita adesiva? Podemos imaginar que, quando o vento chegar ao vidro, como mostra na Figura 1, o vento produz pressões geralmente sobre o vidro de cada janela. De acordo com a equação física de que a pressão é proporcional à força e à área, podemos ver que quanto maior a área do vidro da janela em casa, especialmente as paredes de vidro, maior é a força sofrida, portanto, mais facilmente explodida. Mas o vidro é tão grande que não se pode a fita adesiva em toda a área. Se tiver apenas duas fitas adesivas, porque é que dizem que se deve fazer um “X” (cruzado) em vez de uma cruz? Neste caso, trata-se de uma questão de “transferir” a força. Como vemos nas notícias, o vidro da janela foi explodido na maioria dos casos, e raramente as molduras da janela foram explodidas ou curvadas pelo vento. Isto porque o material da moldura é geralmente metal como de ferro ou alumínio, e os átomos metálicos podem ser alinhados em cristais, dando uma tracção bem equilibrada entre os átomos, de modo que a resistência dos metais é muito mais forte do que o vidro. Para proteger o vidro contra o vento forte, temos de fazer a “transferência” das forças sofridas pelo vidro para o metal da moldura da janela.

        A vantagem do método de “X” (cruzado) é que este tem duas bordas diagonais em relação às bordas horizontais e verticais, o que não existem no método de cruz. Como mostra na Figura 2, as forças sofridas pelo vidro são primeiramente convertidas em tracção na fita adesiva e a tensão inclinada pode ser dividida em componentes horizontais e verticais que são suportadas pelas bordas horizontais e verticais. Se a fita adesiva for em cruz não pode constituir a mesma divisão das forças, uma vez que estas forças só podem ser convertidas parcialmente em uma força de tracção interna da fita adesiva. Esta também é a razão pela qual a estrutura de muitos edifícios altos, como o edifício Banco da China em Hong Kong, tem uma concepção de construção triangular. A fita adesiva, claro, é mais eficaz contra o vento quando for colocada em forma de “cruz dupla”. 
                                                     Figura 1                                         Figura 2


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