Formação de tufão

      Nos oceanos tropicais, com a subida da temperatura da água do mar devido à projecção directa do sol, a água do mar é facilmente evaporada e espalhada pelo ar. Por isso, a temperatura do ar no mar tropical é alta, com uma humidade elevada. Este tipo de atmosfera expande-se devido à alta temperatura, diminuindo assim a densidade, a qualidade e a força do vento nas zonas do equador, fazendo como que o ar sobe facilmente, produzindo efeitos convectivos. Ao mesmo tempo, os ares mais frios que circulam à sua volta substituem a respectiva posição original e depois também sobem devido ao mesmo femómeno, o que constitui um ciclo infinito. Com efeito, toda a coluna de gás deve ter uma temperatura relativamente alta, com peso mais leve e densidade mais baixa, o que constitui a chamada “Depressão tropical”. No entanto, o fluxo do ar é funcionado a partir da pressão atmosférica alta para a baixa, tal como a água flui de cima para baixo. O ar à volta da pressão atmosférica, que é mais pesado, flui para a pressão atmosférica mais baixa, formando assim o “vento”. No Verão, uma vez que a zona da projecção directa do sol se desloca do equador para o norte, os ventos do sudeste do hemisfério sul invadem o hemisfério norte através do equador, encontrando-se com os ventos do nordeste do hemisfério norte, fazendo com que o ar suba; aumentando o efeito de convecção, e devido à diferença de direcção entre a monção do sudoeste e a corrente do nordeste, o encontro pode, muitas vezes, causar flutuações e vórtices. O efeito de convergência provocado pelo encontro entre a monção do sudoeste e a corrente do nordeste continua, aprofundando o vórtice já formado numa pressão baixa, ou seja, fazendo com que o ar à sua volta se dirija mais rapidamente para o centro do vórtice. Quanto mais rápido for o fluxo, maior será a velocidade do vento; quando a velocidade máxima do vento próximo da superfície atingir ou ultrapassar 62 km/h ou 17,2 metros/s, é chamado “tufão”.


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